Na última semana epidemiológica, de 09 a 15 de novembro, foram registradas quatro novas notificações para cada agravo. Embora não haja óbitos contabilizados, o risco iminente de proliferação das arboviroses demanda atenção redobrada. A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado as ações de campo, mas ressalta que a participação popular é fundamental.
ÍNDICE DE INFESTAÇÃO ALTO
Dados do último Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 03 e 07 de novembro, classificaram Brasilândia em alto risco de infestação pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O índice registrado foi de 4,2%, um sinal de alerta para a população e o poder público. A informação é reforçada pelo Boletim Epidemiológico de Arboviroses referente à semana 46, que contabiliza, até o momento, 590 notificações para cada uma das doenças no ano, com 121 casos positivos de dengue, 01 de zika e 04 de chikungunya.
O coordenador Municipal de Combate a Endemias, Carlos Rodrigues, emitiu um alerta sobre a gravidade da situação. "O resultado do LIRAa, somado ao volume de chuvas dos últimos dias e às temperaturas elevadas, cria o ambiente perfeito para uma reprodução acelerada do Aedes aegypti. A situação é preocupante e exige ações imediatas de toda a comunidade. Precisamos que cada cidadão vistorie seu quintal diariamente", declarou o coordenador.
A prefeita Márcia Amaral fez um apelo à população. "Convocamos todos os brasilandenses a serem agentes no combate ao mosquito. A dengue mata, e a prevenção é a única arma eficaz. Reforçamos nosso compromisso com as ações de saúde, mas contamos com o apoio de cada família na eliminação dos focos do Aedes. Juntos, podemos proteger nossa cidade", afirmou a gestora.
A população deve descartar adequadamente qualquer objeto que possa acumular água, usar repelente regularmente e, ao sentir qualquer sintoma como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele, procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima.









