Aproximadamente 50 mulheres participaram na noite de quarta-feira (17), no Anfiteatro Ramez Tebet, em Brasilândia, para a 1ª Plenária da Saúde da Mulher. O encontro foi promovido pelo Conselho Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.
Com o tema ?Desafios para a integralidade com equidade?, a Plenária teve objetivo de propor e refletir diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, além de reunir propostas para levar a nível estadual e por fim, para a Conferência Nacional da Saúde das Mulheres, que será em agosto, em Brasília.
No início da apresentação, houve a leitura do histórico das conferências nacionais Saúde e Direitos da Mulher, sendo a primeira realizada em 1986, e após 30 anos, retoma as discussões e reúne as mulheres para pensar a política nacional de saúde. A expectativa dos encontros que ocorre em todo o país é que seja efetivado o Controle Social no SUS para a saúde das mulheres.
Para refletir as temáticas, o Conselho Municipal de Saúde convidou as seguintes profissionais: a psicóloga Larissa Alencar, a assistente social Dalreny Junqueira Dourado e a enfermeira Selma Mendonça Siqueira.
Para a plenária, foi debatido o principal eixo sobre a Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres, para que possa ser contemplada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e as políticas de equidade: da população Negra (racismo, desigualdades étnico-raciais e racismo institucional), da População LGBT (discriminação por orientação sexual e identidade de gênero/preconceito e estigma social), da População em situação de Rua (reconhecimento dessas pessoas como cidadãos de direitos), da População do Campo, da Floresta e das Águas (redução de riscos decorrentes dos processos de trabalho e das tecnologias agrícolas).
A Secretária Municipal de Saúde, Adeliza Abrami, agradeceu a presença das mulheres de Brasilândia na Plenária e também dos debates propostos ao longo do encontro. "Enquanto gestora, eu escuto, analiso e vejo dentro das nossas possibilidades podemos fazer para a melhoria da oferta dos serviços do SUS, as questões de abordagens devem ser levadas a esfera nacional para que tenha a efetividade dessas ações?, ponderou.