O Ginásio Municipal de Esportes respirava uma eletricidade rara na noite do último sábado (29). Cada arquibancada ocupada, cada grito ecoando nas paredes, cada olhar fixo na quadra anunciavam: a grande final do Campeonato Pratas da Casa não seria apenas mais uma partida. Seria um capítulo. E sob os holofotes e a presença da prefeita Márcia Amaral, o Rio Verde escreveu seu nome na história, sagrando-se campeão após uma noite de puro espetáculo esportivo.
A atmosfera começou a ser aquecida ainda no amistoso dos jogadores do sub-12 do Cisalpina, pequenos gigantes que anteciparam o espírito de fair play e paixão pelo jogo. Na sequência, a disputa pelo terceiro lugar já elevou o tom, com o Independente garantindo o pódio ao superar o Nova Era.
Mas era a finalíssima que a torcida ansiava. De um lado, o Rio Verde. Do outro, a Cisalpina A. Do apito inicial ao último minuto, as equipes travaram um duelo tático e emocionante, um verdadeiro cabo de guerra sobre o piso da quadra, onde cada ataque era respondido com defesas heróicas. No final, foi o Rio Verde quem levantou a taça, num resultado que coroou uma campanha consistente e uma noite de superação.
A cerimônia de premiação, conduzida com a presença da prefeita Márcia Amaral, foi a justa homenagem aos heróis da noite. O Rio Verde não só levou o troféu de campeão, como também embolsou a premiação de R$ 5.500. O Cisalpina A, digno vice, recebeu R$ 2.500. O Independente, terceiro colocado, faturou R$ 1.500.
Os talentos individuais também foram reconhecidos. João Vitor, do Cisalpina, foi o artilheiro do torneio (R$ 200). Helton Vieira, do Rio Verde, foi premiado como goleiro menos vazado (R$ 200). E Bruno, também do Rio Verde, foi consagrado como a revelação da competição (R$ 100).
Em meio aos flashes e ao som das comemorações, a prefeita Márcia Amaral celebrou o sucesso do evento. "O Pratas da Casa é mais do que uma competição; é um patrimônio da nossa comunidade. Ver este ginásio lotado, famílias inteiras torcendo, esses atletas dando seu sangue em quadra... isso é o verdadeiro espírito esportivo de Brasilândia", declarou a gestora.
Quando as luzes do ginásio se apagaram, ficou a certeza: a noite do sábado não encerrou apenas um campeonato. Plantou a semente para novas rivalidades saudáveis, consolidou ídolos locais e, acima de tudo, provou que o esporte amador tem o poder de unir, emocionar e escrever histórias inesquecíveis na vida da cidade.









