Trinta e uma pessoas se candidataram ao processo de escolha - Assessoria de Comunicação
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) em parceria com a Prefeitura de Brasilândia por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social realizou na manhã desta quinta-feira (27), no Anfiteatro Ramez Tebet, a Formação para Conselho Tutelar: Noções sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Trinta e um candidatos que estão inscritos para o Processo de Escolha Unificada dos membros do Conselho Tutelar participaram da formação.
Na abertura, a vice-presidente do CMDCA, Eunice Aparecida de Melo Andrade, desejou boa sorte a todos os candidatos como também da importância da formação ao longo do processo seletivo. Além disso,no final do encontro, Eunice também proporcionou o momento de dinâmica com todos os candidatos com o foco na parceria no serviço prestado à população.
A diretora da Casa Acolhedora ?Doce Lar?, Selma Alquaz, falou sobre os principais artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente e suas experiências quando esteve também como membro do Conselho Tuelar. ?Temos que ter ética no nosso trabalho e não podemos omitir em situações de violação dos direitos das crianças e dos adolescentes?, pontuou.
Já a assistente sociais e técnica do Centro de Referência de Assistência Social, Aurineia Halsback, explicou sobre as ações da Proteção Social Básica e Média Complexidade, na qual contempla o CRAS com os programas (Protege Brasilândia e Hortifruti, Bolsa Família, Mamãe Estou Chegando) e o Serviço de Fortalecimento de Vìnculos ?Conviver?. ?É importante que todos os órgãos trabalhem nesta rede para que seja cada vez mais fortalecida na proteção dos direitos da criança e do adolescente?, disse.
O professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, do câmpus de Três Lagoas, Dr. Cláudio Riberito Lopes, falou sobre a ?Doutrina de Proteção Integral da Criança e do Adolescente?, na qual também destacou o ECA como também as ações realizadas em prol da criança e do adolescente. ?O conselheiro tutelar deve ter empatia pelas pessoas quando estiver realizando atendimento dos casos?, disse.
Já a psicóloga Simone e a assistente social Suely Santana, ambas do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, falaram sobre o serviço prestado pela equipe e das crenças que devem ser desmistificadas para quem trabalha nesta área. ?Muitas pessoas tem conceitos equivocados sobre o CREAS, mas o que fazemos é sempre olhando as necessidades da criança e do adolescente?, disse.