A Cacique da Aldeia Ofaié compartilha trajetória de resistência e empreendedorismo em ação do Julho das Pretas
**
__
Linha fina:
Aos 42 anos, Ramona Coimbra é um dos rostos mais inspiradores do "Julho das Pretas" em Brasilândia. Indígena da etnia Ofaié, agente de saúde e cacique da Aldeia Ofaié, ela representa a força das mulheres que unem tradição e empreendedorismo. Em entrevista exclusiva, Ramona compartilhou sua jornada de luta e superação, destacando o papel transformador do artesanato em sua comunidade.
*Da Terra Natal ao Empoderamento*
Nascida em Bodoquena mas registrada em Brasilândia após a retomada das terras Ofaié em 1986, Ramona herdou da mãe, Joana Coimbra, a coragem para liderar:
✔ Infância: Acompanhava a mãe na venda de produtos agrícolas
✔ 2011: Início da organização das artesãs na aldeia
✔ 2019: Aceleração dos projetos com apoio de empresas e prefeitura
"O artesanato é mais que renda: é nosso modo de dizer ao mundo que existimos e resistimos", afirma.
*O Ponto de Virada*
O programa Empretec Indígena (abril/2024) foi crucial:
🔹 11 mulheres da aldeia hoje vivem do artesanato e de produção rural
🔹 Peças como toalhas desenhadas com a linguagem Ofaié ganharam mercado
🔹 Autoestima renovada: "Antes escondíamos nosso trabalho, hoje orgulhamos"
*Legado para Maria Eduarda*
Mãe solo da pequena Maria Eduarda (7 anos), Ramona repassa os ensinamentos:
"Ela já conhece todo mundo na feira, onde geralmente faço vendas. Quero que cresça sabendo que mulher indígena pode ser o que quiser!"
*Feira das Pretas*
Na sexta-feira (11), a Prefeitura Municipal de Brasilândia por meio da Secretaria Municipal da Mulher realizará “Feira das Pretas”. O evento será na Praça da Pedra, a partir das 18h (MS) e contará com artesanato, comidas típicas e entre outras atrações.
🌟 "Nossas mãos criam, resistem e transformam" – Ramona Coimbra, 42 anos, liderança Ofaié
Neste #JulhoDasPretas, celebramos a história de Ramona Coimbra, Ramona Coimbra, 42 anos, líder Ofaié, que está revolucionando a vida de mulheres indígenas em Brasilândia, na qual revelou:
➡️ Como enfrentou o preconceito desde criança ajudando a mãe a vender produtos da terra
➡️ Por que o artesanato é mais que renda - é cura e autoestima para as mulheres da aldeia
➡️ Seu orgulho ao ver a filha Maria Eduarda, 7 anos, aprendendo a fazer pulseiras
💬 Trecho impactante:
"Antes baixávamos a cabeça. Hoje mostramos nossa arte com orgulho e dizemos: nós existimos!"
#ProtagonismoIndigena #JulhoDasPretas
Fonte: Assessoria de Imprensa
Autor: Assessoria de Imprensa
Local: Brasilândia