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Notícias
OUT
18
18 OUT 2024
EDUCAÇÃO
Estudantes de Brasilândia participam de encontros virtuais com alunos de Moçambique
Foto Noticia Principal Grande
Estudantes do 7º ano da EM Antônio Henrique Filho (Brasil)
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A Escola Municipal Antonio Henrique Filho está desenvolvendo o projeto "Intercâmbio de saberes geográficos entre estudantes brasileiros e moçambicanos, por meio das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação)", uma iniciativa do professor Elias Azevedo, com o auxílio do professor Adriano Gerstenberger. O projeto conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, da coordenação e da direção da unidade escolar.
 
Por meio de encontros virtuais, os alunos de Brasilândia se conectam com a Escola Secundária Josina Machel, localizada na Vila da Praia de Bilene, distrito de Bilene, Província de Gaza, Moçambique. Do outro lado do intercâmbio, os professores João Eugenio Mandlhate e Rosa Sozinha Chambal lideram os trabalhos em Moçambique.
 
O professor Elias Azevedo comentou sobre o primeiro encontro virtual: “Foi marcado pelas boas-vindas, onde os estudantes falaram sobre seus hábitos de lazer, esportes preferidos e a caracterização de suas escolas. As novas tecnologias da informação e comunicação têm como limite apenas a criatividade. Essas ferramentas aproximam pessoas em tempo real, ressignificando conceitos como distância geográfica e fronteiras”, destacou.
 
Um dos desafios enfrentados no primeiro encontro foi a diferença de fuso horário entre os dois países, já que Moçambique está seis horas à frente do horário de Brasília. Além disso, o professor Mandlhate destacou outro obstáculo: “Aqui em Moçambique, nossa escola não dispõe de data show, câmera ou internet. Para realizar o encontro, tivemos que usar recursos pessoais e contar com a ajuda de nossos colegas do Brasil”.
 
Durante os diálogos, as diferenças de sotaque e construção de frases revelaram a história compartilhada entre Brasil e Moçambique, marcada pela colonização portuguesa. Essa ligação remonta à chegada dos portugueses à costa oriental da África, em 1498, e o tráfico de africanos para o Brasil, intensificado no século XVIII.
 
Os estudantes moçambicanos compartilharam suas brincadeiras e lazer, como jogar bola e brincar de polícia e ladrão. Eles também mencionaram que assistem novelas brasileiras e, com elas, aprendem mais sobre o nosso país. Além disso, apreciam o futebol brasileiro e são fãs do jogador Neymar. Os alunos brasileiros ficaram curiosos com o uniforme escolar moçambicano, as carteiras de madeira e o fato de que a sala do diretor é chamada de “gabinete”. Também notaram que, ao contrário do Brasil, os estudantes moçambicanos trazem seus lanches de casa, já que não há um programa de merenda escolar.
 
O projeto prevê três encontros virtuais. O segundo ocorreu em 3 de outubro, e o terceiro está agendado para o dia 1º de novembro. A iniciativa surgiu quando o professor Elias Azevedo conheceu o doutorando moçambicano Lúcio Paulo Ismael Muchanga na UFMS/Três Lagoas. O projeto também conta com a colaboração da Profª Dr. Isabel Castanha Gil, do curso de Geografia da FAI Adamantina.
 
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