Testes foram realizados com pessoas em situação de rua e população em geral - Assessoria de Comunicação
Com o objetivo de levar orientações e alertar a população, a equipe da Secretaria Municipal de Saúde por meio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) junto com a Estratégia de Saúde da Família 1 (ESF), realizaram na última terça-feira (31 de julho), próximo da Praça da Pedra, a distribuição de panfletos e exames de sífilis, hepatites e HIV.
De acordo com a equipe organizadora, a atividade faz parte do Programa IST/AIDS/Sífilis e Hepatites Virais e teve como público alvo a população vivendo em situação de rua e população. Foram realizados 25 testes rápidos de hepatite C, HIV e Sífilis. Além disso, a atividade também marcou o Dia de Combate a Hepatites marcado no dia 28 de julho.
A sífilis é doença infecciosa e pode evoluir em três estágios. Geralmente é transmitida por contato sexual, ou por contaminação fetoplacentária (o que é mais raro de acontecer), causada por uma bactéria e é caracterizada por lesões da pele e mucosas. De acordo com os registros do Departamento Nacional de IST, AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Vilância em Saúde, Brasilândia registrou 25 casos de hepatites em gestantes entre 2005 a 2017.
Já a hepatite é uma inflamação do fígado causada por agentes infecciosos (vírus, bactérias, parasitas) ou tóxicos (álcool, antibióticos etc.) e geralmente é acompanhada de febre e outras manifestações sistêmicas. Existem sete tipos de Hepatite: A, B, C, D, E, F (ainda não diagnosticada em humanos) e G, sendo a mais comum é a classificação A. Em Brasilândia, há o registro oficial de 23 casos entre 1999 a 2016.
Segundo dados levantados pelos especialistas, estima-se há 2,3 milhões de pessoas no Brasil que possuam algum tipo de hepatite e cerca de 1,5 milhão são portadores do tipo C, o mais grave. Ainda não se tem uma vacina para este tipo de hepatite.
A rede pública disponibiliza somente a vacina contra o tipo B e a sua imunização ocorre em três doses. A segunda dose deve ser tomada um mês após a primeira dose e a última, seis meses depois da primeira.